Aplica-se o entendimento, quanto ao afastamento da responsabilidade tributária, fixado no Parecer Normativo Cosit nº 1, de 24/09/2002, considerando a ineficácia das normas no período
Área do Cliente
Notícia
Mercado reduz projeção em torno do crescimento econômico em 2019
Estimativa foi divulgada pelo Boletim Focus, relatório semanal emitido pelo Banco Central (BC)
Instituições financeiras e economistas consultados pelo Boletim Focus, relatório semanal divulgado pelo Banco Central (BC), reduziram novamente as perspectivas em torno do crescimento da economia brasileira em 2019. De acordo com o novo levantamento, a expectativa é de que o Produto Interno Bruto (PIB) doméstico avance, no ano, 2,01%, 0,27 ponto percentual (p.p) abaixo dos cálculos da semana passada. Com isso, é a terceira semana consecutiva na qual o PIB é reduzido.
A divulgação do PIB de 2018, no fim de fevereiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontando para avanços de 1,1%, frustrou as expectativas do mercado financeiro, que passou a reduzir o crescimento econômico do país em 2019. Já para 2020, a previsão dos economistas é de que o PIB avance 2,80%. Em contrapartida, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2019, considerado o índice oficial para medir a inflação do país, passou de 3,87% para 3,89%.
O resultado, entretanto, continua abaixo do centro da meta estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) neste ano, que é de 4,25%, com tolerância de 1,5 (p.p) para cima ou para baixo. Enquanto isso, a Taxa Selic, que está no menor patamar histórico, 6,5%, deve continuar a ser mantida neste nível pelo Comitê de Política Monetária (Copom), de acordo com analistas. Por sua vez, o dólar deve encerrar o ano cotado a R$ 3,70.
Já o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR), considerado uma prévia do PIB oficial, também foi divulgado nesta segunda-feira (18/03), apontando para um avanço de 0,16% no trimestre até janeiro, quando comparado com os três meses imediatamente anteriores. No entanto, na variação mensal, o IBC-BR recuou 0,41%, em comparação a dezembro passado, na série com ajuste sazonal. O IBC-BR serve como parâmetro para analisar a trajetória da economia brasileira ao longo dos meses.
Para Flávio Serrano, economista da Haitong, as revisões da mediana do crescimento doméstico, neste início de ano, são feitas em decorrência das perspectivas em torno do primeiro trimestre de 2019. "Tem havido uma série de revisões para baixo. O PIB, ao fim do ano, deve ficar em torno de 2%, ganhando tração ao longo dos meses. A gente vem de um processo de aperto monetário recente."
Em 2018, mesmo com Selic estável (6,5%), houve um aperto nas condições financeiras, quando o câmbio subiu e atingiu o patamar dos R$ 4,00, além da instabilidade política na época, por causa das eleições presidenciais. "Nos últimos meses, porém, as coisas melhoraram, com juros de mercado caindo, melhorando questões de crédito", explicou, sinalizando que os próximos trimestres devem apontar para avanços da economia doméstica.
De acordo com Fábio Klein, economista da Tendências Consultoria, a redução consecutiva das projeções acompanha os últimos dados macroeconômicos, como o resultado do quarto trimestre de 2018, quando a economia avançou 0,1%, assim como o próprio PIB de 2018 (1,1%). "Isso só reforça uma visão mais pessimista em torno do ritmo de recuperação, frente às projeções anteriores. O IBC-BR só confirmou isso", sintetizou. Na visão de Klein, que calcula um crescimento do PIB em torno dos 2% neste ano, o principal mote da conjuntura econômica será o avanço das reformas.
"Em linhas gerais, todo mundo tem uma expectativa positiva em torno dos assuntos fiscais. O que varia, entre os cálculos, é a magnitude do impacto fiscal e o momento no qual que se fará o efeito. Além disso, envolve, também, a questão fiscal, na qual o governo é um componente importante e não está contribuindo para isso. Essas reformas são importantes para que as coisas voltem a ter contribuição positiva", disse. Ele estima, com base nas projeções da Tendências, uma economia de R$ 640 bilhões em 10 anos, abaixo da economia prevista pela equipe econômica do governo, de R$ 1,16 trilhão.
Notícias Técnicas
O ADI nº 1/2025 dispõe sobre a interpretação do Ex 01 do código 8706.00.10 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados, aprovada pelo Decreto nº 11.158, de 29 de julho de 2022
Faltam poucos dias para o fim de julho e a agenda contábil não para! Conheça as 6 obrigações acessórias que vencem entre domingo (20) e o último dia útil do mês
Instrução Normativa traz as condições para fruição dos benefícios fiscais para empresas exportadoras que tenham projeto aprovado pelo Conselho Nacional das ZPEs
Oportunidade em alta: por que o mercado de condomínios cresce no Brasil
Notícias Empresariais
A inteligência emocional organizacional será, cada vez mais, o que separa empresas que apenas funcionam daquelas que realmente inspiram, transformam e prosperam
Descubra quais habilidades vão dominar o mercado de trabalho brasileiro nos próximos anos e como se preparar para garantir sua empregabilidade
A novidade tende a simplificar a gestão financeira dos empreendedores, mas é preciso analisar quando é vantajoso
Equívocos no recolhimento de tributos, falta de planejamento e desconhecimento da legislação podem resultar em autuações e multas de até 225%
Conheça os principais pontos para não cair em erros e desenquadrar do regime
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional