Começa a valer agora em maio a nova tabela do imposto de renda (IR), com a faixa de isenção progressiva mensal ampliada.
Área do Cliente
Notícia
Vendas do varejo voltam ao nível pré-crise
Em fevereiro, comércio registra segunda alta seguida, de 1,5%; apesar do dado, analistas preveem baixo crescimento no ano
As vendas do varejo brasileiro cresceram 1,5% em fevereiro em relação a janeiro. Foi a segunda alta consecutiva nesse tipo de comparação, que é livre de influências sazonais. Com o resultado, o volume de vendas retornou ao patamar de setembro de 2008, antes das quedas provocadas pelo agravamento da crise econômica global.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, porém, a expansão de 3,8% foi a mais baixa desde julho de 2006, o que faz com que analistas apostem em um desempenho bem mais modesto do que o verificado em 2008, quando o setor cresceu 9,1%.
Segundo o economista Reinaldo Pereira, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o resultado de fevereiro é explicado principalmente pelas vendas de hiper e supermercados.
Contribuiu, diz, o fato de a taxa de desemprego não ter sofrido ainda aumento significativo em razão da crise. Em fevereiro, a taxa era de 8,5%, contra média de 7,9% em 2008, menor da série histórica do IBGE.
"O índice de desemprego não disparou aqui como em outros países", disse Pereira.
"O Caged [Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho] já mostrou que houve aumento de 35 mil postos de trabalho formais [em março]", afirmou. De acordo com ele, a abertura de novas vagas contribui para a expansão da massa real de salários, que foi de 6,2% entre fevereiro de 2008 e fevereiro de 2009.
O consultor Luiz Góes, porém, avalia que o ritmo de aumento da massa salarial será menor. "Os dissídios não estão mais acima da inflação como no ano passado, e a desaceleração da economia também vai pesar", diz o sócio da consultoria Gouvêa de Souza.
Esse fator, aliado à retração do crédito, explica a avaliação da consultoria de que o varejo brasileiro terá neste ano um "novo patamar de desempenho". "Vamos continuar crescendo, mas de forma muito mais moderada. Se no ano passado crescemos quase 10%, agora projetamos fechar o ano com expansão de 3,9%."
Ele diz ainda que o consumo de bens não duráveis, mais essenciais, será a tônica de 2009. Em fevereiro, os automóveis e os equipamentos e materiais de escritório e informática foram os únicos bens duráveis cujas vendas apresentaram alta em relação a fevereiro de 2008 -comportamento explicado pela queda de preço desses produtos no mercado, vinculada, no caso dos automóveis, à redução do Imposto sobre Produtos Industrializados.
"Com o crédito mais escasso, o consumidor deixa de comprar bens duráveis e acaba gastando o dinheiro que iria para a prestação do financiamento no consumo de bens não duráveis, principalmente alimentos."
Avaliação semelhante faz o economista Carlos Thadeu de Freitas, da Confederação Nacional do Comércio, para quem o varejo tem se beneficiado dos níveis elevados de renda, do recuo do dólar e da queda da inflação, que aumenta o poder de compra da população. Ele avalia, no entanto, que o setor ficará "patinando" neste ano, com crescimento entre 2% e 3% em 2009. "Não dá para dizer que já chegamos ao fundo do poço."
Freitas afirma ainda que, devido ao perfil das vendas, mais concentradas em bens não duráveis, a recuperação não deve ter tanto impacto sobre a indústria. "A indústria estava muito estocada e depende muito das exportações. Não vai reagir rápido", diz o economista.
Notícias Técnicas
Em live especial pelo Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho, MTE destaca número de ocorrências, setores mais afetados e reforça a importância da prevenção nos ambientes laborais
Base de dados substitui gradativamente os sistemas Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)
O reembolso é feito quando o cidadão precisa comparecer à avaliação social/médica em localidade diferente de onde mora
Para saber de forma segura se houve desconto de mensalidade associativa no seu contracheque, verifique diretamente pelo Meu INSS (site ou app)
Notícias Empresariais
A partir de 26/03/2025, o MEI pode fazer até três pedidos de desenquadramento, mas há algumas condições para que isso ocorra
Expectativa do mercado aponta para a sexta alta seguida da Selic, com aumento de 0,5 ponto, chegando a 14,75% ao ano
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) apresentou alta de 0,43% em abril, 0,21 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada em março (0,64%)
Corte de até 20% no bônus surpreende auditores e é visto como retaliação à greve; Sindifisco promete intensificar mobilização
O limite individual para dedução é de R$ 3.561,50, abrangendo tanto os gastos do próprio declarante quanto os de seus dependentes. É crucial que o contribuinte esteja atento ao declarar essas despesas, evitando erros que possam resultar em penalidades
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.