O resultado dessa verdadeira ruptura em relação à sistemática processual e à própria estrutura do Poder Judiciário no Brasil é a suspensão de um número indeterminado de processos trabalhistas
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2010: o que esperar para o crédito, o consumo e os preços?
Mas será que 2010 será um ano financeiramente repleto de boas notícias?
Após iniciar em meio a uma crise financeira, 2009 termina como o ano em que o Brasil provou ao mundo que tem uma economia forte e que está preparado para crescer ainda mais. Mas será que 2010 será um ano financeiramente repleto de boas notícias?
Especialistas dizem que sim. Porém alertam que é preciso cautela.
“Saímos muito bem da crise, mas também perdemos muita coisa com ela. Em 2010 é preciso ter cuidado. Como o crédito estará mais fácil e mais barato é preciso cuidado para não se endividar demais e depois ficar inadimplente. Também é preciso ter cuidado com o emprego. Muitos postos de trabalho já foram retomados, mas os empregos que garantem salários maiores ainda não voltaram aos níveis pré-crise. Eu diria que dá sim para começar 2010 otimista, mas um pouco de cautela não faz mal a ninguém”, afirma o economista-chefe da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Marcel Solimeo.
Crédito
O crédito, apontado como o estopim da crise financeira que dominou o mundo, foi muito debatido em 2009. Se nos primeiros meses as taxas estavam altas, os prazos reduzidos e as concessões mais restritas, em outubro os números apontavam que o crédito já estava em patamares pré-crise.
Para o vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel de Oliveira, 2010 será o ano do crédito. “Não tenho dúvida, 2010 será pautado pelo crédito. O volume vai crescer de 15% a 20%, a relação crédito/PIB deve chegar a 50%, nunca chegamos a esse patamar, e teremos crescimento em todas as linhas, mas se destacarão o crédito imobiliário, o consignado e o destinado ao financiamento de veículos”, afirma.
Ainda segundo o executivo, no próximo ano as pessoas que quiserem tomar dinheiro emprestado terão ainda o benefício de taxas menores. “Com o País em crescimento diminui a probabilidade de perda de emprego e, consequentemente, da inadimplência. Assim os bancos se arriscam mais, emprestam mais e cobram menos por esses empréstimos”.
Inadimplência
Já a inadimplência, que em 2009 chegou a registrar crescimento superior a 10%, não deve preocupar em 2010 – pelo menos no primeiro semestre.
“Nossa expectativa é de que a inadimplência caia nos seis primeiros meses de 2010 e, a partir daí, haja uma estabilidade. No segundo semestre pode sim haver uma pressão da inadimplência, mas acho cedo para afirmar isso. Precisamos acompanhar o andamento do começo do ano”, afirma o assessor econômico da Serasa Experian, Carlos Henrique de Almeida.
Porém, se em 2009 as pessoas tentaram reduzir o endividamento e elevaram o número de pagamentos à vista, em 2010 a tendência é de que a situação se inverta. “O cartão de crédito será o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros no próximo ano”, garante Almeida.
Inflação
Já quando o assunto é a inflação, as expectativas não são muito boas para os consumidores brasileiros. Se em 2009 o País conseguiu manter a inflação abaixo da meta de 4,5% estabelecida pela autoridade monetária, no próximo ano os números deverão ser um pouco mais altos. A opinião é do economista da FGV (Fundação Getúlio Vargas), André Braz.
“Com o Brasil em crescimento é normal que a inflação aumente e eu acredito que ela terminará 2010 acima dos 4,5%. Os alimentos, que esse ano não influenciaram muito a inflação, devem ter um comportamento diferente em 2010", explica.
E completa: "além disso, já há a promessa de que o preço das passagens de ônibus vão aumentar em São Paulo no início do ano, e essa é uma variável de peso porque São Paulo é a cidade que pesa mais nos índices de inflação, e a tarifa de transporte público é muito importante. E a massa salarial também deve continuar crescendo, o que impulsiona o consumo e permite que haja um aumento de preços, ou seja, os salários mais altos, apesar de muito bem-vindos, pressionam a inflação”, finaliza.
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