Veja quais empresas não precisam entregar a Escrituração Contábil Fiscal (ECF) em 2025, segundo regras da Receita Federal e legislação vigente
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Principal preocupação das empresas familiares é dar continuidade aos negócios
Os processos de sucessão costumam ser um dos maiores entraves
Especialistas afirmaram, durante um encontro realizado pela Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), nesta quarta-feira (17), que a principal preocupação das empresas familiares é dar continuidade aos negócios.
O sócio-diretor da Ochman, Real e Amadeo Advogados Associados, Renato Ochman, afirmou que os processos de sucessão costumam ser um dos maiores entraves porque, enquanto os empasses legais não se resolvem, a empresa fica sem liderança e assiste à depreciação de seus bens.
"Para evitar isto, o fundador deveria criar uma regra sucessória logo no começo da empresa", alertou Ochman.
Já o presidente da Strategos Strategy & Management, Telmo Schoeler, declarou que a continuidade das empresas está relacionada a conseguir manter um equilíbrio entre capital, gestão e valores.
Entretanto, ele acrescentou que essa tarefa não é fácil. "Setenta por cento das empresas familiares não chega à segunda geração. Somente 20% chegam à terceira", complementou.
Brigas em família
O coordenador do Geef (Grupo de Estudos de Empresas Familiares), Eduardo Capobianco, explicou que o motivo para estes números são as brigas familiares. "São brigas entre irmãos e outras intrigas familiares que atrapalham o desenvolvimento da empresa. O segredo para o sucesso é ficar atento aos sinais e restaurar a harmonia logo no começo", afirmou.
Além disso, o diretor da Werner & Associados Desenvolvimento Societário, René Werner, disse que as empresas familiares devem ser independentes das famílias. "Para serem bem-sucedidas, as empresas familiares precisam debater a capacidade das pessoas antes de contratá-las. Não contratar alguém baseado no grau de parentesco", ressaltou.
Separação de patrimônio
Outro problema apontado foi a incapacidade que muitos empresários têm de separar o que é patrimônio da empresa e o que é pessoal. "Infelizmente, muitos empreendedores só aprendem a separar a pessoa física da jurídica quando acontece o pior e o banco toma os bens da empresa, ou seja, a casa e o carro da família", afirmou o diretor-presidente da Managrow Consultoria, Peter Edward Wilson.
De acordo com Wilson, neste momento, é importante pensar em ciclos e encarar o fracasso como uma grande possibilidade de aprendizado.
Para o gerente da FBN (Family Business Network), Marcos Siqueira, é interessante que as empresas deste tipo possam aprender a se desenvolver, aproveitando as experiências das outras. "Cada empreendedor tem uma experiência única, que pode ser muito enriquecedora para outras empresas", finalizou Siqueira.
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