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Copom indica que juros não devem subir no ano que vem
Há pouco mais de uma semana, o Copom manteve a Selic em 10,75% ao ano.
O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, mandou ontem uma mensagem clara ao mercado: a inflação converge para o centro da meta em 2010 e em 2011 e, se não houver alterações bruscas, não é necessário elevar a taxa de juros. Segundo o "Estado" apurou, aumentaram as chances de que os juros recuem em 2011, primeiro ano do novo governo. Há pouco mais de uma semana, o Copom manteve a Selic em 10,75% ao ano.
Analistas de bancos e consultorias consideraram a ata da última reunião do Copom, divulgada ontem, uma das mais "contundentes". Na avaliação dos economistas, a ata foi escrita para dirimir as dúvidas, após o intenso debate se o BC teria exagerado na dose ao subir os juros no início do ano.
O recado foi compreendido pelos investidores e as apostas de alta dos juros no mercado futuro recuaram. O contrato DI para janeiro de 2012 projetava ontem a taxa de juros em 11,29%, comparado com 11,36% de quarta-feira - uma diferença pequena para a Selic (taxa básica de juros da economia), que está em 10,75%. O contrato DI para janeiro de 2011 caiu de 10,65% para 10,67%.
"O BC parece disposto a bancar, além do começo do ano que vem, que não é preciso elevar os juros", disse o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves. Ele projetava um aumento dos juros no início de 2011, mas agora descarta essa hipótese. "A ata mostrou que o BC está convicto", concorda o economista da Quest Investimentos, Paulo Miguel.
A avaliação do Copom é que a atividade econômica continua forte, mas em ritmo sustentável com a meta de inflação de 4,5% para 2010 e 2011, como apontam dados mais fracos do comércio e da produção industrial. O BC acredita que o nível de utilização da capacidade instalada da indústria acomodou e que os estoques só vão voltar ao normal no fim do ano. O anúncio da inflação de agosto ontem reforçou o argumento. No mês passado, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,04% (leia mais abaixo).
O entendimento que os efeitos das variações do juro básico da economia estão mais poderosos também foi fundamental para a decisão do Copom de manter os juros. "Atualmente, pressões inflacionárias são contidas com mais eficiência por meio de ações de política monetária", diz o texto da ata. Ou seja, para levar a inflação de volta à meta, o BC precisa, atualmente, elevar menos o juro do que no passado.
Outro sinal que colabora para uma trajetória benigna da inflação vem do front externo. No documento, o comitê chama a atenção para três grandes economias: Estados Unidos, Europa e Japão. Para o BC, cresceu a possibilidade de que a atividade econômica nessas regiões desacelere ou, até mesmo, volte a ter retração. Apesar de não descartar choques nos preços dos alimentos, o BC avalia que existe uma pressão "deflacionária" mundial vinda dos produtos industrializados importados.
Inversão. Com base nesse cenário, as previsões do mercado começam a virar e alguns analistas já falam em queda dos juros no próximo ano, em vez de novos aumentos. No BC, a hipótese não é considerada descabida.
Em relatório divulgado ontem, o Crédit Suisse espera redução dos juros no segundo semestre de 2011, em 0,75 ponto porcentual, para 10%. O banco não descarta queda dos juros na primeira metade do ano.
"Julgamos mais provável um ciclo de redução da Selic no início do ano que vem do que um aumento", informou o banco. Para os economistas do Credit Suisse, a inflação dos alimentos deve ser menos expressiva em 2011 do que foi em 2010, o que levaria a taxa acumulada do IPCA para abaixo da meta de 4,5%
GLOSSÁRIO
Taxa neutra
Uma taxa neutra de juros é o nível capaz de garantir o crescimento da economia sem pressionar a inflação. É um conceito abstrato, difícil de calcular.
Selic
A Selic é a taxa básica de juros da economia. Funciona com uma referência para empréstimos concedidos pelos bancos.
Ata do Copom
O Comitê de Política Monetária se reúne para fixar o nível da taxa básica de juros do País. Dias depois, divulga a ata da reunião. O objetivo é explicar ao mercado os motivos da decisão.
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