Especialistas apontam riscos à livre concorrência e à isonomia tributária com as regras do novo programa de mobilidade sustentável.
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Dólar sobe pelo 3º dia e fecha a R$ 2,07
No mercado futuro, o contrato para julho ganhou 0,16%, a R$ 2,079.
O dólar comercial completou o terceiro pregão seguido de alta. A moeda americana subiu 0,34% e fechou a R$ 2,072. No mercado futuro, o contrato para julho ganhou 0,16%, a R$ 2,079.
Os investidores não reagiram à fala de dois integrantes do governo sobre câmbio. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, abordaram o tema e o tom das entrevistas foi bem mais ameno do que o observado em ocasiões anteriores.
O viés beligerante e a indicação de que quanto mais caro o dólar melhor saíram da pauta.
Em entrevista ao "O Globo", Mantega disse que algumas medidas de restrição ao capital externo poderão ser revistas "no seu devido tempo". E que a "primeira da fila" a ser revogada seria o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6% sobre captações externas inferiores a cinco anos.
Augustin, por sua vez, disse que o governo está trabalhando para evitar volatilidade excessiva do câmbio (leia mais nesta página).
Para um tesoureiro, Mantega deu um recado claro: o governo está incomodado com essa pressão de compra do dólar.
Outra interpretação possível para essa postura mais mansa com relação ao câmbio é que o real valorizado deixou de ser a prioridade do governo. Todos os esforços estão voltados, agora, em evitar um "pibinho" ainda menor que os 2,7% de 2011. A "guerra cambial" parece ter virado a "guerra por crescimento".
As declarações e as repetidas atuações do BC deixam claro que existe uma "satisfação" com o dólar ao redor dos R$ 2. Fica a dúvida se essa postura muda, novamente, caso a taxa escorregue de volta para baixo dessa linha.
O ministro acena com mudança no IOF sobre captações. No entanto, o IOF que mostrou maior impacto na formação de preço é aquele que incide sobre a ampliação de posição vendida em derivativos. Tal medida foi anunciada em julho do ano passado.
Nos juros, os contratos mais negociados na BM&F fecharam o pregão com pequenas variações negativas, em uma sessão de volume abaixo da média dos últimos dez dias.
Em um pregão marcado pela carência de indicadores domésticos de maior peso, os agentes optaram por manter as posições assumidas desde a divulgação da última ata do Copom, quando o BC sinalizou haver espaço para novos cortes da Selic.
No Brasil, a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) referente à primeira quadrissemana de junho, que subiu 0,28%, menos que o 0,35% do fechamento de maio, tirou espaço de quem busca arbitrar diferenças entre as taxas de longo prazo, a partir de 2015, e a parte mais curta, entre 2013 e 2014.
Não houve investidores dispostos a remar contra a corrente. Afinal, ficou caro fazer apostas contrárias ao universo predominante que é de queda para a Selic.
No exterior, os governos da Itália e da Alemanha pagaram juros mais altos para tomar recursos no mercado de títulos públicos. Isso alimentou a expectativa de que os bancos centrais da Europa e dos Estados Unidos venham a lançar medidas que tragam mais liquidez aos mercados. Ou seja, mais um fator que não deu motivos para os agentes interessados em puxar para cima as taxas mais longas aqui no Brasil.
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