Atualização altera regras de escrituração, desativa validações, inclui novo campo e antecipa orientações sobre os tributos da Reforma do Consumo
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Juros voltam a subir
Após 10 meses seguidos de queda, os juros de financiamentos e empréstimos voltaram a subir para as famílias.
Após 10 meses seguidos de queda, os juros de financiamentos e empréstimos voltaram a subir para as famílias. Segundo os analistas, os bancos estão se antecipando à ameaça de uma possível alta da taxa básica (Selic) nos próximos meses pelo Comitê de Política Monetária (Copom), para conter a inflação. Somente entre dezembro e janeiro últimos, os encargos médios cobrados dos consumidores, no mercado livre (que não leva em conta o financiamento imobiliário) passou de 33,9% para 34,5% ao ano. Os dados do Banco Central mostram ainda que o crédito travou no primeiro mês de 2013 e o calote resiste a cair.
Túlio Maciel, chefe do Departamento Econômico do BC, classificou o movimento de alta das taxas como natural. "É normal, depois de 10 meses de baixa, o mercado apresentar alguma elevação. As taxas encontraram um novo patamar", disse. Ele destacou ainda que o volume de recursos liberados para as famílias diminuiu 1% no mês passado, totalizando R$ 124,6 bilhões. Mas, a seu ver, esse recuo é temporário e as concessões de empréstimos e financiamento devem voltar a crescer. "Esse movimento está dentro do esperado. É característico dos meses de janeiro", justificou.
Com a renda começando a perder força, por causa da inflação em alta, a inadimplência das famílias fechou janeiro em 7,9%, praticamente estável desde o início do ano passado, não confirmando as previsões do BC de alívio. Esse nível é considerado elevado por especialistas, que alertam para a retomada do calote caso os juros mantenham a trajetória de alta. "Esse número ainda reflete os empréstimos e financiamentos feitos em 2011, quando o consumidor tomou crédito além do que conseguia pagar", disse Renato Oliva, presidente da Associação Brasileira de Bancos (ABBC).
A alta dos juros foi a forma que as instituições financeiras encontraram para ampliar as margens de lucro. Tanto que os spreads bancários — diferença entre o que é pago aos investidores e o que é cobrado os devedores — subiram em janeiro. "O que se pratica hoje no mercado, não reflete a Selic atual, mas a futura. O mercado espera que em breve o BC volte a subi-la e por isso os bancos estão antecipando esse movimento e ampliando as margens", argumentou João Augusto Salles, economista da Consultoria Lopes Filho. "As instituições já embutiram no custo atual o aperto monetário que deve acontecer nos próximos meses", disse. Ao longo do ano passado, os spreads caíram fortemente, diante da cruzada liderada pela presidente Dilma Rousseff contra o que ela chamou de excessos cometidos pelos bancos.
Pelos dados do BC, em janeiro, enquanto os bancos privados nacionais viram o saldo total das suas operações encolher 0,1%, as instituições controladas pelo governo registraram aumento de 0,5% nos empréstimos e financiamento. A inadimplência não cresceu entre os bancos estatais, ma avançou 0,3 ponto percentual entre os concorrentes privados.
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