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Dólar cai com esforços por Previdência e fatores técnicos
A retomada da perspectiva de votação da reforma da Previdência no plenário da Câmara dos Deputados antes do recesso parlamentar, aliada à menor pressão compradora no mercado à vista para remessa de recursos ao exterior, tirou fôlego do dólar na segunda etapa da sessão desta quinta-feira, 27.
A retomada da perspectiva de votação da reforma da Previdência no plenário da Câmara dos Deputados antes do recesso parlamentar, aliada à menor pressão compradora no mercado à vista para remessa de recursos ao exterior, tirou fôlego do dólar na segunda etapa da sessão desta quinta-feira, 27. Após passar a manhã em alta e subir até a máxima de R$ 3,8726, em meio a temores em relação ao andamento da reforma, o dólar deu meia-volta ao longo da tarde e encerrou o pregão a R$ 3,8335, em queda de 0,35%.
A alta do dólar no início do pregão veio em meio ao desconforto com o adiamento da votação do relatório da Previdência na comissão especial da Câmara, em meio ao impasse em torno da inclusão de Estados e municípios na reforma e rusgas entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e parlamentares. Tecnicamente, o mercado ainda se ressentia da demanda de dólares à vista por parte de empresas e investidores estrangeiros, típica em fechamento de trimestre e semestre.
A virada na direção do dólar veio no meio da tarde, quando um conjunto de declarações de autoridades refez o otimismo em torno da aprovação da reforma da Previdência no plenário da Câmara antes do recesso parlamentar. Fontes disseram ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que Maia garantiu, em evento fechado promovido pelo Credit Suisse com investidores, que votará a reforma da Previdência no plenário da Câmara antes do recesso parlamentar e que não haverá grande diluição. Maia também teria reiterado que o voto complementar do relator Samuel Moreira (PSDB-SP) será lido na comissão especial da Câmara na terça-feira (2 de julho), com votação do parecer no dia seguinte (3 de junho).
Em Brasília, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e Guedes disseram, após reunião, que Estados e municípios têm que ser incluídos na reforma. O presidente do Senado disse que se buscaria “entendimento dos governadores na próxima semana” e que eles precisam “se envolver efetivamente no processo da reforma”. Já Guedes buscou desfazer o mal-estar com o Congresso ao dizer que confia na articulação política na Câmara e no Senado.
O especialista em câmbio Jefferson Laatus observa que o mercado segue “muito sensível” ao andamento da reforma e que, em caso de aprovação do relatório na comissão especial na semana que vem, o dólar tende a furar o piso de R$ 3,80. Como o sucesso da reforma em parte “já precificada”, Laatus não vê espaço para que o dólar ceda para muito além de R$ 3,70 mesmo com tudo correndo bem no Congresso. “Dólar para cima só se a Previdência sair muito desidratada”, afirma.
Operadores ressaltam que o mercado também tende a ficar mais leve, já que a maior parte das remessas de recursos para o exterior, como lucros e dividendos, teria sido feita nos últimos dias. A venda de US$ 2 bilhões pelo BC em leilões de linha na terça e quarta-feira proveu liquidez ao mercado. O diretor de Política Monetária do BC, Bruno Serra, reiterou, em evento do Estadão/Broadcast nesta manhã, que o BC afirmou que, diante da escassez de dólares, atua para suavizar os movimentos da taxa e evitar disfuncionalidades.
No exterior, o dólar teve um comportamento misto em relação a divisas emergentes e de países exportadores de commodities. O índice DXY – que mede variação da moeda americana em relação uma cesta de seis divisas fortes – girou perto da estabilidade. Investidores preferiram não realizar movimentos contundentes à espera de encontro neste fim de semana entre o presidente americano, Donald Trump, e líder chinês, Xi Jinping, no Japão, que abriga o G-20.
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