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Como gerir negócios sociais
Otimize as oportunidades que giram em torno da inovação consciente
Foi-se o tempo em que o lucro e a consciência social ficavam em lados opostos da balança. Hoje ambos somam forças nos chamados negócios sociais, cujo propósito é melhorar a qualidade de vida da população de menor renda. “A inovação consciente já se consolidou como um movimento mundial”, afirma Philippe Magno, head de inovação da FOZ (centro de inovação em saúde e educação) e um dos mentores do We Are Omie – organizado pela fintech Omie. No evento, que acontece no dia 8 de agosto na capital paulista, ele participa do ‘Speedmentoring’.
Os negócios sociais movimentam cerca de US$60 bilhões por ano em nível global, segundo levantamento da Ande Brasil (Aspen Network of Development Entrepreneurs – rede de empreendedores de países em desenvolvimento). Em boa medida, o volume se deve às demandas da base da pirâmide por produtos e serviços essenciais ligados à saúde, educação, moradia, inclusão social e laboral, mobilidade urbana, entre outros.
O amor à causa, no entanto, não é o único motor necessário para se desenvolver soluções de impacto social. Além de conhecimento, criatividade e agilidade, é preciso saber gerir o dia a dia do empreendimento e torná-lo escalável. Confira a seguir as dicas de Magno para otimizar as oportunidades e maximizar os resultados.
• Inove no modelo de negócio
Comprometa-se com a melhoria da qualidade de vida da população de baixa renda por meio de um produto ou serviço que contribua para isso. Este, por sua vez, deve ter potencial de alcançar escala e operar de maneira eficiente. “O modelo de negócios precisa dar evidências suficientes de que o empreendimento será grande e lucrativo”, diz Magno.
Zele também pelo gerenciamento do impacto que o empreendimento causa ao ambiente. Em paralelo, faça parcerias e promova articulações com políticas públicas para ampliar o impacto da atuação do negócio.
• Foque na solução
“O negócio verdadeiramente inovador nasce da observação de um problema cuja solução tende a impulsionar o desenvolvimento social, econômico e ambiental”, afirma Magno. Se você está se perguntando onde achar o problema, saiba que ele pode estar bem ao seu lado – nos locais que frequenta, onde trabalha, mora ou estuda. “O segredo é ter empatia, colocar-se no lugar do outro e perceber suas dores sob a ótica de como resolvê-las.”
• Identifique a audiência
Conheça a fundo quem são as pessoas que sofrem com o problema previamente identificado. Converse com elas e entenda que tipo de solução pode gerar mais impacto positivo. “Isso lhe permitirá descobrir que há outros públicos que padecem da mesma dor ou que sofrem com problemas correlatos”, diz o head de inovação da FOZ.
Contemple ainda outras pessoas que o ajudem a ver alternativas – por exemplo, profissionais que lidam diretamente com o problema. “Quanto mais profunda for a pesquisa de audiência, mais assertivo será o desenvolvimento da solução.”
• Resolva o problema
“A solução não se resume ao desenvolvimento de uma tecnologia”, afirma Magno. Segundo ele, que foi cofundador do instituto Handsfree (especializado em tecnologias assistivas para pessoas com severas deficiências físicas), o desafio vai além.
“Mais que criar um equipamento de controle de dispositivos e automação residencial, optamos por intervir também na falta de autonomia desses indivíduos e na exclusão social, educacional e profissional”, diz. Isso deu origem a serviços como o ‘home school’, que usa o equipamento de tecnologia assistiva para criar uma experiência imersiva de educação à distância para crianças em idade escolar.
• Leve a solução ao mercado
“Assim como qualquer empreendimento, o negócio social tem que vender, faturar e ter lucro para se manter vivo e saudável”, afirma Magno. A diferença, no entanto, está na dose extra de esforço que se tem de fazer para conscientizar o mercado quanto à seriedade do segmento. “Existem preconceito e resistência em relação ao empreendedor social. Muitos compradores ainda o associam a pedidos de doação e à ausência de soluções para ofertar.”
• Reinvista o lucro
“Amplie os benefícios socioambientais do empreendimento, reinvestindo o lucro em pesquisa de melhorias e funcionalidades, novos produtos e serviços, contratação de equipe, treinamentos, entre outros”, diz Magno. De acordo com ele, a ideia é garantir a sustentabilidade do próprio negócio e sua longevidade.
• Invista na transparência
Garanta uma gestão contábil ética e transparente, de modo que os clientes, investidores e todos os parceiros da cadeia produtiva possam te clareza da sua atividade. “Para isso, conte com uma assessoria de contabilidade que já tenha experiência no segmento de negócios sociais”, diz o head de inovação da FOZ.
Ele ainda aconselha que se apresentem relatórios periódicos para os investidores, destacando faturamento, número de usuários, engajamento, taxa de crescimento, entre outros. “É fundamental apresentar informações que sustentem a oportunidade que você está oferencendo.”
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