Quando falamos em tributação, a maior parte das conversas ainda gira em torno da arrecadação
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Até onde pode ir a queda do dólar? Entenda os motivos
Movimento global e cenário de otimismo com vacinação e recuperação econômica puxam moeda para baixo
Após recuar 3,81% em maio e ficar na última posição no ranking de investimentos do mês, o dólar acumula desvalorização de 2,68% em apenas dois dias úteis de junho. O balanço é negativo também no ano, com perda de 2,12%, até agora. Mas até onde vai essa queda do dólar?
Não é de hoje que o dólar vem tendo um resultado ruim. A trajetória de baixa segue o compasso de um movimento global, na esteira de um cenário otimista, puxado pela perspectiva de recuperação econômica nos principais países com o avanço do processo de vacinação contra o coronavírus.
Por aqui, o dólar não apenas resistiu à queda como também seguiu movimento contrário ao global durante o período de maior incerteza com o risco de desarrumação das contas públicas. Um temor alimentado pelas pressões por gastos que vinham de duas frentes. De um lado, dos debates sobre o Orçamento 2021 no Congresso e de, de outro, da necessidade de despesas adicionais diante do recrudescimento da pandemia.
A perspectiva de que o governo pudesse vir a gastar mais do que estabelece a regra de teto de gastos levou os investidores mais ressabiados a procurar proteção no mercado de dólar, que passou a ser demandado também por causa da aceleração da inflação em um ambiente de juros nas mínimas históricas e negativos.
A aprovação do Orçamento sem emendas que pusessem em risco o teto de gastos e a retomada de alta da taxa básica de juros, a Selic, que passou por duas altas e subiu de 2,00% para 3,75% ao ano, reduziram a pressão e solaparam relativamente a sustentação sobre os preços do dólar.
Mais pressão de queda do dólar
Especialistas apontam vários outros fatores para explicar a persistente queda do dólar, como a forte valorização das commodities no mercado internacional, o que gera mais receitas em dólar em exportações; e a abundante liquidez ou oferta de capitais no exterior à procura de remuneração atraente em um cenário que muitos países zeraram os juros.
“O quadro de risco arrefeceu, o processo de vacinação avançou, a economia dá sinais de recuperação, as commodities em alta ajudam e tudo isso deprime globalmente o dólar, que pode cair mais”, avalia Davi Lelis, especialista da Valor Investimentos. Os especialistas entendem, porém, que o espaço para quedas mais fortes ficou reduzido.
Analistas de mercado acreditam que apenas uma elevação dos juros americanos ou um possível acirramento da tensão política doméstica poderia tirar o dólar da atual trajetória de baixa. Mas a impressão que os especialistas têm tido é que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) parece cada vez menos disposto a elevar os juros, para preservar o emprego, apesar dos sinais de risco de inflação com a retomada de crescimento mais vigoroso da economia.
Internamente, especialistas entendem que o risco político pode passar a influenciar o dólar em momento mais próximo das eleições de 2022.
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