Especialistas apontam riscos à livre concorrência e à isonomia tributária com as regras do novo programa de mobilidade sustentável.
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Notícia
Financeiro é o ‘coração’ de qualquer empresa
Por isso, estruturá-lo é uma necessidade. A realização de novos investimentos é estratégica para elevar lucratividade
É crescente a importância do departamento financeiro das empresas, principalmente nas pequenas que querem se tornar grandes. Essa área é o local do fluxo de caixa, onde giram os valores monetários e a receita, sendo assim, o negócio não sobrevive sem um departamento financeiro estruturado.
Segundo a especialista em precificação e finanças Beatriz Machnick, o departamento financeiro consiste no lugar certo de organização e uso do dinheiro da empresa. “Quando a receita entra para dentro do negócio é muito importante que os sócios, os empresários, os advogados, os administradores tenham reunido e aparelhado o manejo dela. O departamento financeiro é onde se movimentam e mensuram os resultados concretos”, analisa.
O foco de gerenciamento deve estar mais na lucratividade do que no faturamento. Os custos e as despesas precisam ser observados e o lucro verificado. O controle dos números traz duas vantagens. A primeira é o acerto no uso da receita com maior exatidão de quanto se fatura e do valor do que realmente se gasta, além do custo para gerar o faturamento. A segunda vantagem será o êxito na formação do preço de venda, já que na precificação será necessário saber sobre os gastos, as despesas, a carga tributária e a expectativa de ganho. “E uma coisa leva a outra na administração do financeiro, porque se você acerta na formação do preço, isso pode automaticamente aumentar a sua margem de lucro e, se você tiver lucro, conseguirá sustentar o negócio com sucesso”, explica Beatriz.
Reinvestimento na empresa é estratégia acertada
Uma adequação inicial e fundamental para a profissionalização do departamento financeiro é a separação despesas da pessoa física dos sócios, ou seja, os administradores não devem usar a conta corrente da empresa para pagamento de seus gastos pessoais ou “misturar” o dinheiro. É mais saudável quando o sócio determina uma retirada fixa mensal e eventuais distribuições de lucros quando as apurações forem feitas. “Quanto melhor estiver a pessoa jurídica, melhor vai estar a pessoa física dos sócios. Todo mundo que deseja empreender terá que fazer sacrifícios para planejar onde colocar a receita e gastar o dinheiro”, diz Beatriz.
Outra questão é o que fazer com a lucratividade da organização. “Se a empresa começou a crescer, a dar lucro ou ampliou a carteira de clientes, a principal ação a ser realizada é o reinvestimento”, ensina a especialista.
Ela sugere três dicas sobre onde fazer novos investimentos: em primeiro lugar, está a busca constante por conhecimento e atualização. Se atua na prestação de serviços, por exemplo, é o conhecimento que você transforma em retorno financeiro. Quando nos referimos ao segmento de produção, o controle de estoque e da matéria-prima também são fundamentais. A segunda dica é sempre investir em tecnologia para automatizar os procedimentos manuais e minimizar possíveis erros. Por fim, a terceira orientação é sempre pensar a longo prazo. “Assim como na vida, o negócio também passa por estações e é importante você saber em qual fase ele está. Além disso, se preocupe em plantar boas sementes, dessa forma, certamente vai construir o futuro que todo empresário deseja, ou seja, terá sustentabilidade financeira a longo prazo”, finaliza.
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