Aplica-se o entendimento, quanto ao afastamento da responsabilidade tributária, fixado no Parecer Normativo Cosit nº 1, de 24/09/2002, considerando a ineficácia das normas no período
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Comunicação e governança: gestores revelam riscos e estratégias
Estudo da Aberje traz detalhes sobre como a governança corporativa, um dos pilares ESG, tem sido tratada pelas empresas
A Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) lançou a pesquisa “A Comunicação da Governança nas Organizações no Brasil”. Segundo os dados levantados, um dos maiores riscos de governança corporativa para as empresas entrevistadas está na falta de comunicação (59%), de clareza na comunicação com os stakeholders (50%) e a demora na divulgação de informações relevantes (37%).
De acordo com a pesquisa, as medidas mais importantes que podem auxiliar na efetividade da comunicação da governança dentro das companhias estão ligadas à figura dos administradores, gestores e líderes. Como por exemplo, a tomada de consciência dos administradores sobre a importância da boa comunicação de governança e a necessidade do seu aprimoramento (67%) e a participação das lideranças e dos gestores da comunicação em fóruns, encontros e comitês de associações especializadas em comunicação organizacional (59%).
Hamilton dos Santos, diretor-geral da Aberje, afirma existir grande interesse das empresas em se inserirem no ESG, porém ainda há a necessidade de uma certa aceleração nestas temáticas. “As empresas têm uma demanda muito grande de ajustarem a sua governança justamente para garantir que os negócios sejam feitos de acordo com as demandas de meio ambiente, do impacto do negócio no meio ambiente e impacto social”, afirma.
A área da Comunicação Corporativa nas empresas
A área de Comunicação Corporativa é a responsável pela comunicação da governança em 83% das organizações e, em segundo lugar está a área de Relações Institucionais, com 46%. A pesquisa afirma que a comunicação da governança é feita por uma área específica de governança em 37% das empresas e pela área de Relações com Investidores em 30% das organizações pesquisadas.
Já dentre os comitês, que têm aumentado nos últimos anos, os assuntos mais comuns são Riscos (91%), ESG (74%), Recursos Humanos (72%), Auditoria (65%) e Financeiro (57%), sendo que o setor de Comunicação participa em poucos desses comitês, com destaque para o Comitê de ESG (67%), o Comitê de Divulgação de Informações e Negociações (48%) e o Comitê de Riscos (48%).
Comunicação e os stakeholders
Segundo a pesquisa, 57% das participantes consideram a importância da comunicação externa da governança, se dirigindo de forma consistente com a comunidade e o público ao qual a organização está inserida, para prevenir crises e projetar uma imagem de transparência e honestidade. Já 54% das empresas participantes consideram a importância da comunicação interna da governança, se dirigindo ao conjunto dos colaboradores, para projetar uma imagem unificada e forte.
Quando pensam em comunicação, 89% das empresas declararam utilizar uma linguagem acessível e transparente. Enquanto, apenas 9% das empresas pesquisadas disseram lançar mão de uma linguagem técnica e especializada, em suas comunicações sobre governança.
Quais canais de comunicação utilizar?
Quanto aos principais canais de comunicação junto aos stakeholders, para os acionistas, são utilizados websites para a divulgação de relatório anual da administração (50%) e também para a divulgação de previsões ou fato relevante (46%), realização de apresentações públicas de informações, direcionadas a públicos específicos (37%) e por meio de teleconferências (37%).
Já na comunicação junto aos colaboradores, são utilizados os canais internos de comunicação direto com a administração (67%), e-mail (41%), teleconferências (33%) e portais específicos de governança corporativa (26%). O website é usado por 22% das empresas para a divulgação de previsões trimestrais ou anuais, além de fatos relevantes.
Para outros públicos estratégicos da organização, os canais utilizados para a divulgação de informações sobre governança são: os releases em agências de notícias e imprensa em geral (54%), o website para a divulgação de relatório anual (50%) e o website para a divulgação de previsões ou fato relevante (39%) e as mídias sociais (28%). A maioria das organizações participantes (78%) define uma programação para que todos os públicos sejam sempre alcançados pelas ações de comunicação de governança.
Metodologia
Foram entrevistadas 46 empresas, sendo elas, em sua maioria, companhias privadas multinacionais (70%) do Estado de São Paulo (63%), com mais de 10 mil funcionários (52%). A pesquisa foi realizada junto ao LiderCom da Aberje – grupo de lideranças de Comunicação Corporativa de empresas associadas – com patrocínio da Ypê.
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