Com o debate sobre novas regras no PAT, empresas de benefícios precisam inovar e expandir suas soluções para fortalecer a experiência do colaborador
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Por que os melhores talentos deixam o seu negócio?
O levantamento, feito com 163 mil pessoas em 32 países, revela que o inimigo global da retenção é o desequilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Reter talentos é um dos maiores desafios de qualquer negócio. Prova disso é que a missão – que inclusive carrega consigo uma pequena polêmica no termo, uma vez que muitos gestores desprezam o conceito de “reter” – é apontada por 68% dos recrutadores como o encargo que tende a ser o mais difícil para as organizações no próximo ano, segundo o Guia Salarial 2023, da Robert Half.
Mas o que torna o reter – ou manter – talentos tão difícil? De acordo com o estudo “Marca Empregadora”, da Randstad, alguns fatores são determinantes para que profissionais percam o interesse em permanecer na atual companhia. O levantamento, feito com 163 mil pessoas em 32 países, revela que o inimigo global da retenção é o desequilíbrio entre vida pessoal e profissional. No Brasil, a causa é apontada por 37% dos participantes.
“Em alguns momentos, numa fase um pouco maior, mais distante, nós começamos a perceber que a vida não é só a profissão. Mas, é nesse momento da vida que muitos abandonam a direção do desequilíbrio novamente, de colocar a sua atenção para sua vida pessoal. Nós casamos, temos um alto nível de atenção. Dentro de determinado tempo voltamos pra nossa vida profissional. As contas aumentam. E o que acontece? Em algum momento, quando percebemos que estamos com a vida pessoal muito de lado, talvez já tenha passado o momento do ajuste”, explica Flávio Sanches, especialista em Alta Performance Emocional Empresarial.
O relatório da Randstad conclui, ainda, que os novos profissionais que chegam ao mercado são os que mais tendem a deixar um emprego quando não encontram nele pontos que os satisfaçam. 18% dos colaboradores entre 18 e 24 anos estão entre os que mais mudam de emprego. A mesma faixa lidera também as intenções de deixar o atual empregador, com 36% dos registros.
“A tendência job hopping, que se refere principalmente aos profissionais que mudam de emprego com frequência e voluntariamente, cresce exponencialmente e tem sido mais comum entre os jovens brasileiros”, salienta Diogo Forghieri, Diretor de Negócios da Randstad Brasil.
Os desafios são vários
Além do desequilíbrio, também se destacam no Brasil como as principais razões que afastam os talentos das empresas a remuneração incompatível (35%) e a ausência de oportunidades de crescimento (32%).
“As empresas que não se adaptarem às novas demandas do mercado de trabalho correm o risco de perder seus melhores talentos. Os colaboradores precisam saber quais são as possibilidades de progressão de carreira dentro da empresa. Ofereça um plano de carreira claro, com metas e objetivos bem definidos. Isso pode ajudar a motivar os colaboradores e mantê-los engajados,” destaca Madalena Feliciano, Especialista em Carreira.
Os “novos” modelos de trabalho, como home office e trabalho híbrido, também entram na equação da satisfação e da insatisfação. Em 2021, 33% trabalhavam integralmente de forma remota, número que caiu para 16% em 2023. O trabalho híbrido também caiu de 29% para 23%, enquanto o presencial aumentou de 17% para 34%.
“O trabalho remoto, seja em regime parcial ou integral, é um fator significativo que influencia a percepção dos colaboradores sobre o apoio de seu empregador ao equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional. As empresas que optam por um modelo menos flexível tendem a ter queda no engajamento, o que pode resultar em buscas por oportunidades que tenham mais aderência a seus perfis”, esclarece Forghieri.
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