Começa a valer agora em maio a nova tabela do imposto de renda (IR), com a faixa de isenção progressiva mensal ampliada.
Área do Cliente
Notícia
Lançado Programa Paul Singer para fortalecer Economia Popular e Solidária
O objetivo do programa é fortalecer a economia popular e solidária por meio de agentes presentes em todos os territórios do país, que irão promover a criação de novas cooperativas e associações, além de organizar as já existentes
Lançado nesta segunda-feira (9), o Programa de Formação Paul Singer de Agentes em Economia Popular e Solidária tem como objetivo impulsionar esse modelo econômico no Brasil e realizar um diagnóstico dos empreendimentos que seguem seus princípios. A cerimônia de lançamento marcou o início da Semana Nacional de Economia Popular e Solidária, organizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que se estende até a próxima sexta-feira. O evento foi realizado na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), em Brasília, com a participação do secretário Nacional de Economia Popular e Solidária do MTE, Gilberto Carvalho, e do presidente da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), José Cloves da Silva, parceiro do programa.
O programa prevê a distribuição de mil agentes por todo o Brasil, com coordenação estadual e gerenciamento da Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária (Senaes). A principal função dos agentes é fomentar o associativismo em seus territórios e articular políticas sociais para fortalecer os empreendimentos de economia popular e solidária. Segundo o secretário Gilberto Carvalho, isso também permitirá a atualização do Cadastro Nacional de Empreendimentos Econômicos Solidários (CadSol), uma ferramenta que monitora essas iniciativas, possibilitando a participação em compras públicas e acesso a linhas de crédito. O CadSol está desatualizado desde 2016, quando registrava 20.670 empreendimentos com 1.425.158 trabalhadores.
“A economia popular e solidária é fundamental porque ela mexe com o econômico, e nada é mais importante que a sobrevivência das pessoas. Se mostrarmos de maneira virtuosa que é possível produzir, comercializar e consumir de uma forma diferente, com respeito à natureza, com autogestão e com posse dos meios de produção, plantaremos a semente de uma nova sociedade”, destacou o secretário.
Gilberto Carvalho também ressaltou a importância da parceria com a Fundacentro na promoção da saúde e segurança no trabalho. “É impossível pensar em economia solidária, sem qualidade no trabalho. Essa não é apenas uma parceria técnica e, também estratégica”, afirmou.
A Fundacentro é um instituto de ciência e tecnologia dedicado à pesquisa e capacitação nas áreas de saúde e segurança no trabalho, com foco na prevenção de acidentes e doenças laborais. O presidente da instituição, José Cloves da Silva, ressaltou que, por meio de uma parceria com o programa de economia popular e solidária, foi criado um grupo de estudos voltado para os trabalhadores desse setor. “O trabalho decente tem que ser em todos os lugares, não apenas no trabalho formal, com CLT. É no dia a dia. A Fundacentro produz conhecimento e essa parceria será importante para disseminá-lo”, comentou Silva.
Para o secretário-executivo do MTE, Francisco Macena, a economia solidária é uma forma de promover o trabalho decente na sociedade, garantindo uma divisão justa das riquezas. Macena destaca que, embora a sociedade esteja cada vez mais focada no empreendedorismo, nem todos têm acesso ao sucesso. “A disputa do que é o trabalho, a dignidade do trabalho, deve ser feita por meio da economia solidária, da economia criativa, da solidariedade, permitindo que todos aqueles que buscam, por meio do trabalho, ter dignidade e renda”, afirmou Macena
O lançamento do programa contou com a presença de diversas autoridades, incluindo Lilian dos Santos Rahal, secretária Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS); Maria Rocineide Ferreira da Silva, coordenadora Geral de Articulação Interfederativa e Participativa do Ministério da Saúde; e Aristides dos Santos, presidente da Contag.
O que é a Economia Popular e Solidária
A economia popular e solidária é baseada na cooperação, solidariedade e autogestão, visando promover a inclusão social e a geração de renda. Esse modelo econômico tem se consolidado como uma alternativa viável e eficaz para enfrentar a desigualdade social e a exclusão econômica. Nesse sistema, os trabalhadores se organizam coletivamente em cooperativas, associações ou grupos de produção, compartilhando os meios de produção e os resultados do trabalho de forma igualitária, priorizando o bem-estar coletivo, a preservação do meio ambiente e a valorização da cultura local. Esses empreendimentos estão no campo e nas cidades, são cooperativas ou associações de agricultores familiares, prestadores de serviços, instituições de finanças solidárias ou plataformas digitais.
Notícias Técnicas
Em live especial pelo Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho, MTE destaca número de ocorrências, setores mais afetados e reforça a importância da prevenção nos ambientes laborais
Base de dados substitui gradativamente os sistemas Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)
O reembolso é feito quando o cidadão precisa comparecer à avaliação social/médica em localidade diferente de onde mora
Para saber de forma segura se houve desconto de mensalidade associativa no seu contracheque, verifique diretamente pelo Meu INSS (site ou app)
Notícias Empresariais
A partir de 26/03/2025, o MEI pode fazer até três pedidos de desenquadramento, mas há algumas condições para que isso ocorra
Expectativa do mercado aponta para a sexta alta seguida da Selic, com aumento de 0,5 ponto, chegando a 14,75% ao ano
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) apresentou alta de 0,43% em abril, 0,21 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada em março (0,64%)
Corte de até 20% no bônus surpreende auditores e é visto como retaliação à greve; Sindifisco promete intensificar mobilização
O limite individual para dedução é de R$ 3.561,50, abrangendo tanto os gastos do próprio declarante quanto os de seus dependentes. É crucial que o contribuinte esteja atento ao declarar essas despesas, evitando erros que possam resultar em penalidades
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.