Especialistas apontam riscos à livre concorrência e à isonomia tributária com as regras do novo programa de mobilidade sustentável.
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Café: Brasil pode ganhar mercado com sanção de Trump à Colômbia
Quase metade de todos os grãos exportados pela Colômbia vão aos EUA e presidente promete imposto de até 50%
Se as promessas de Donald Trump forem concretizadas, bastarão poucas horas da manhã para que o consumidor norte-americano perceba o efeito da primeira retaliação comercial do novo presidente dos Estados Unidos. E o sabor amargo do aumento de preço poderá ser sentido já no café da manhã.
Quase metade dos grãos de café exportados pela Colômbia vão para os Estados Unidos, mostram dados do Observatório da Complexidade Econômica, o OCE.
Por outro lado, 20% de todo o café vendido nos supermercados e cafeterias dos EUA carregam a inscrição “Made in Colombia”. O dado é da safra 2023/24 e foi divulgado pelo Departamento de Agricultura dos EUA, o USDA.
Como em toda relação comercial, os dois lados têm interesses mútuos: a troca de valor.
Para os colombianos, o grande mercado e os dólares dos compradores americanos movimentam os cafeicultores. Do outro lado, os EUA precisamT de café suficiente para atender milhões de consumidores, e encher diariamente das garrafas térmicas dos trabalhadores do interior aos copos dos hipsters nas metrópoles.
Neste domingo (26), Trump promete mudar essa dinâmica. Como toda bravata, a promessa de retaliação comercial veio sem detalhes.
Trump fala em impor imposto de metade do preço sobre produtos colombianos em uma semana. Aumentar em 50% o preço de um quinto de todo o café consumido nos EUA pode gerar impacto não desprezível na inflação.
Ou pode, ainda, mudar a dinâmica daquele mercado. E essa situação toda interessa muito ao vizinho Brasil.
Nos últimos dois anos, o café brasileiro foi líder entre os americanos, com participação de 32% daquele mercado – 12 pontos acima da fatia colombiana.
Dependente do importado, os EUA não cobram imposto de importação para a maioria dos grãos que chegam ao país. A situação beneficia todos os grandes produtores, inclusive a Colômbia, mas também o Brasil, Vietnã e Honduras, entre outros.
Se Trump for adiante com a promessa, o grão brasileiro, quem sabe, ganhará mais xícaras por lá.
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