Contribuintes com débitos em contencioso administrativo têm até 31 de outubro de 2025 para aderir à transação com descontos e parcelamento especial
Área do Cliente
Notícia
AGU - Construtoras que não cumpriram normas de segurança terão que ressarcir o INSS por despesas com auxílio doença
Ficou comprovado que as firmas foram negligentes no cumprimento de normas de segurança do trabalho.
A Advocacia-Geral da União (AGU) garantiu, na Justiça, que as empresas PJ Instalações e Construções Ltda. e Figueiredo Ávila Engenharia Ltda. devolvam aos cofres do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) cerca de R$ 30 mil gastos com o pagamento de auxílio doença a segurado vítima de acidente do trabalho. Ficou comprovado que as firmas foram negligentes no cumprimento de normas de segurança do trabalho.
No dia 12 de maio de 2005, o segurado acidentou-se ao cair da laje de um edifício em construção, localizado na Av. Parque Águas Claras, no Distrito Federal. Quando o acidente ocorreu, ele executava a instalação de eletrodutos na laje do 1º pavimento, ainda não concretada. Ao pisar em bloco de EPS (isopor) que compunha a laje, este se deslocou e o segurado caiu para a laje do pilotis, com queda de 3 metrosde altura, o que causou fratura na clavícula e articulação do ombro esquerdo do trabalhador. Por causa disso ele teve que receber auxílio-doença de outubro de 2005 a fevereiro de 2006 e depois de abril de 2006 a março de 2008.
A Procuradoria Regional Federal da 1ª Região fundamentou o pedido de indenização no artigo 120 da Lei 8.213/91, que prevê a propositura de ação regressiva pela Previdência Social contra os responsáveis pelo acidente. Ele lei decorre da regra prevista nos artigos 186 e 927 do Código Civil que preveem a responsabilização civil subjetiva por danos causados a outras pessoas, o que teria ocorrido, no caso, por descumprimento das normas relativas à segurança e higiene no ambiente do trabalho.
Os procuradores também afirmaram que o Relatório de Análise de Acidente do Trabalho, elaborado pelo Ministério do Trabalho e Emprego foi conclusivo quanto à responsabilidade das empresas que não cumpriram corretamente medidas de proteção individual como o fornecimento de equipamentos de proteção individual aos trabalhadores para protege-los contra quedas com diferença de nível.
As condições de segurança do local de trabalho eram frágeis, o piso composto de células de isopor instáveis, passíveis de deslocamento, o que causou a queda do trabalhador. Tanto é que após o acidente foram adotadas medidas para prevenir futuros acidentes, com liberação das lajes para instalação dos eletrodutos apenas condicionada à colocação de malha de ferros negativos defenderam os advogados públicos.
Diante disso, os procuradores da PRF1 pediram a condenação da construtora e da empresa tomadora dos serviços ao ressarcimento dos gastos com a concessão do benefício previdenciário ao segurado.
O juízo Federal da 7ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal acolheu os argumentos da AGU e condenou as empresas a indenizarem o INSS com juros moratórios e correção monetária, além de honorários de 10% e custas processuais.
A PRF 1ª Região e a PFE/INSS são unidades da Procuradoria-Geral Federal, órgão da AGU.
Ação Ordinária nº 330-65.2010.4.01.3400 - Seção Judiciária do Distrito Federal
Notícias Técnicas
Contribuintes que nos últimos dias tiveram problemas de conexão com o Web Service da EFD-Reinf, por não estarem utilizando protocolo TLS 1.2 ou versões superiores, devem tentar novamente
Versão 11.3.0 do Programa da ECF válida para o ano-calendário 2024 e situações especiais de 2025, e para os anos anteriores
A parada tem por objetivo manutenção programada do sistema e ocorrerá no dia 26/07/2025, das 21h às 06h do dia seguinte
Ferramenta reúne informações da PNAD Contínua, Rais e Caged em uma única plataforma e permite análises detalhadas por escolaridade, raça, gênero, idade e território
Notícias Empresariais
Desenvolver atitudes internas sólidas não só protege a saúde mental do empreendedor — como fortalece o próprio negócio
Negócios com propósito sobrevivem às crises, atraem talentos melhores, fidelizam clientes e constroem legados
Nova taxação de 50% imposta por Trump afeta setores como petróleo, aço, ferro e aeronaves e pode desacelerar economia brasileira
A retenção de talentos se tornou um dos principais desafios para as empresas brasileiras
Em um país onde a carga tributária é uma das mais altas do mundo e o sistema fiscal é reconhecido pela sua complexidade, buscar alternativas legais para reduzir impostos deixou de ser apenas uma vantagem competitiva
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional